22/Mar/2024
Os preços do boi gordo no mercado físico seguem estáveis, embora haja tendência de queda na referência nos próximos dias. A chegada do outono e a perda de capacidade de suporte dos pastos, que aumenta a oferta de bois terminados para os frigoríficos, são motivos de pressão nas regiões pecuárias. Além disso, o consumo de carne bovina segue patinando no mercado interno, em função do período de Quaresma. A proximidade da Páscoa, época fraca para o escoamento de carne vermelha, também deve reduzir a demanda de frigoríficos por boiadas.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 230,00 por arroba a prazo; a vaca gorda permanece cotada a R$ 205,00 por arroba a prazo; e a novilha, a R$ 220 por arroba a prazo. O “boi China” segue precificado em R$ 235,00 por arroba. A exportação, porém, continua aquecida e a demanda por bovinos com até 30 meses tem motivado negócios em que novilhas alcançam preços semelhantes aos pagos pelo boi gordo. Em Tocantins, o boi gordo é negociado a R$ 202,00 por arroba a prazo; no Espírito Santo, a R$ 205,00 por arroba a prazo; no Pará, a R$ 207,00 por arroba a prazo; na Bahia, a R$ 215,51 por arroba aprazo; e em Minas Gerais, a R$ 216,04 por arroba a prazo.