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18/Mar/2024

Carnes: China tem postura rigorosa nas habilitações

Em um recente movimento que impacta o comércio bilateral entre Brasil e China, o governo chinês anunciou a aprovação de 38 novos frigoríficos e entrepostos brasileiros para a exportação de carnes bovina, de aves e suína. Contudo, a mesma comunicação revelou a recusa de habilitação para 6 estabelecimentos brasileiros, após auditorias identificarem uma série de inconformidades. De acordo com a carta enviada pelo governo chinês, as principais razões para a negativa incluem inconsistências nos registros de produção, capacidade de armazenamento em câmara fria considerada inadequada em relação à capacidade produtiva das unidades, além de questões relacionadas a materiais de risco e altos riscos de contaminação durante o abate e corte, que não atendem aos requisitos do protocolo bilateral estabelecido entre os dois países. A decisão de não habilitar estes 6 frigoríficos reflete a postura rigorosa da China quanto à segurança alimentar e à qualidade dos produtos importados.

A carta enfatiza a importância de o Brasil continuar aprimorando a supervisão dos estabelecimentos de carnes, tanto os recém-aprovados quanto os previamente habilitados, assegurando que todos os produtos exportados cumpram com os padrões e requisitos chineses. Os estabelecimentos rejeitados, juntamente com os 38 habilitados, passaram por auditorias realizadas entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano, seja in loco ou por meio de videoconferência. Além disso, a carta menciona outras 32 empresas que ainda aguardam inspeção e estão na lista de espera para a habilitação, evidenciando a contínua expansão e o dinamismo na relação comercial entre os dois países. O governo chinês solicita, por fim, que o Brasil intensifique as inspeções nos frigoríficos que aspiram à habilitação para exportação, respeitando rigorosamente os critérios estabelecidos no acordo bilateral, e que recomende somente aqueles que estejam em total conformidade com os requisitos exigidos, sublinhando o compromisso mútuo com a qualidade e a segurança dos produtos comercializados. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.