14/Mar/2024

Os valores médios do suíno vivo posto no frigorífico no mercado independente têm apresentado leves quedas em março. No caso dos principais componentes utilizados na produção suinícola, observa-se leve elevação nos preços do milho e fortes quedas nos preços do farelo de soja. Diante disso, o poder de compra do suinocultor de São Paulo tem caído em relação ao milho, mas avançado frente ao derivado de soja. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo é comercializado à média de R$ 6,71 por Kg nesta parcial de março, recuo de 0,3% frente à média de fevereiro.

Apesar das recentes valorizações do suíno vivo, a menor procura por parte da indústria neste início de março pressiona o valor médio mensal do suíno. Quanto ao mercado do milho, o movimento de avanço e/ou sustentação dos preços em São Paulo está atrelado aos estoques em volumes baixos. Além disso, valorizações externas do cereal influenciaram o cenário doméstico. Com isso, o Indicador ESALQ/BM&F (Campinas – SP) do milho tem média de R$ 62,87 por saca de 60 Kg em março, tímido avanço de 0,2% em relação à verificada em fevereiro. Para o farelo de soja, os valores oscilam dentre as regiões brasileiras; entretanto, as baixas prevaleceram. Os consumidores vêm se abastecendo aos poucos, não mostrando interesse em fazer estoques longos.

Esses agentes estão fundamentados na possível maior oferta do derivado, devido ao aumento na demanda por óleo de soja. Diante disso, o farelo é comercializado à média de R$ 1.904,46 por tonelada neste mês, baixa de 4,9% frente à de fevereiro. Assim, levando-se em consideração o suíno negociado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos comercializados no mercado de lotes da região de Campinas nesta parcial de março, o suinocultor consegue comprar 6,32 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno, quantidade 0,5% menor que em fevereiro. Em relação ao farelo de soja, em março, é possível adquirir 3,48 Kg do derivado, 4,8% a mais que em fevereiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.