11/Mar/2024

As operações no mercado físico do boi gordo continuam em ritmo lento. A demanda reduzida dos frigoríficos pressiona o preço da arroba, que apresenta queda em algumas regiões pecuárias. Mas, o recuo não é generalizado em função da postura de alguns pecuaristas, que reduziram a oferta de bovinos. Assim, os preços estão firmes na maioria das regiões. Em São Paulo, no atacado, a boi gordo está cotado a R$ 230,00 por arroba a prazo. Com o aumento da pressão sobre as cotações por parte dos compradores, os pecuaristas estão fora do mercado. As boas condições das pastagens devido à temporada das chuvas no Estado favorecem esse comportamento.

Em outras regiões, como no Rio Grande do Sul, há relatos de escassez de bovinos para abate. Agentes de mercado informam que a baixa oferta se deve à retenção de gado pelos pecuaristas diante dos preços pouco atraentes. Essa seria, inclusive, uma das razões que teria levado a Marfrig a dar férias coletivas em sua unidade de Alegrete (RS). Além disso, frigoríficos adotam cautela por causa da dificuldade de escoamento da proteína bovina no mercado. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 207,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, R$ 220,00 por arroba; em Mato Grosso, R$ 210,00 por arroba; no Pará, R$ 205,00 por arroba; no Espírito Santo, R$ 215,00 por arroba; e em Rondônia, R$ 192,19 por arroba.