05/Mar/2024
De acordo com estimativa da representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deverá produzir 4,68 milhões de toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne suína em 2024. O volume representa aumento de 4%, na comparação anual, como resultado do aumento do abate, redução do custo de alimentação e investimentos realizados para aumentar a produção. Contudo, o volume fica abaixo da projeção anterior de 4,88 milhões de toneladas, por causa da preocupação com os preços e a disponibilidade de ração, além das condições econômicas lentas.
O USDA prevê um aumento de 4% no consumo doméstico de carne suína em 2024, para 3,18 milhões de toneladas em equivalente carcaça. Isso deve ocorrer em virtude da maior disponibilidade de carne suína no mercado interno e preços mais baixos para os consumidores, o que tornou a carne suína mais competitiva em 2023 em comparação com outras fontes de proteína. Quanto às exportações, a expectativa é de aumento de 6% em 2024 em relação ao ano anterior, para 1,5 milhão de toneladas, representando 32% de toda a produção.
A previsão se baseia no aumento da disponibilidade de carne suína, boa demanda externa, aumento nas compras de novos mercados, ampliação das exportações para consumidores existentes e no status sanitário do Brasil em comparação com seus concorrentes que enfrentam a peste suína africana (PSA), especialmente na Europa. Conforme dados oficiais do USDA, a China importará 2,25 milhões de toneladas de carne suína em 2024. No ano passado, o Brasil ultrapassou a Espanha e se tornou o maior exportador do produto para o país asiático. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.