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12/Ago/2019

Carnes: ONU faz alerta sobre aquecimento global

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu que o consumo global de carne precisa diminuir para conter o aquecimento global, reduzir a pressão crescente sobre a terra e a água e melhorar a segurança alimentar, a saúde e a biodiversidade. O documento apoia a redução do consumo de carne por meio de dietas com base em plantas e produtos de origem animal com fontes sustentáveis.

O objetivo não é determinar às pessoas o que elas devem comer, mas, o fato é que seria benéfico, tanto para o clima quanto para a saúde humana, se as pessoas de muitos países ricos consumissem menos carne e se as políticas locais tivessem incentivos para esse efeito. O IPCC ainda incluiu a necessidade de realizar mudanças no uso do solo para limitar o aquecimento global em uma temperatura abaixo de 2ºC, meta prevista pelo Acordo de Paris, em 2015.

Só a agricultura e a silvicultura (cultivo de florestas para atender ao mercado) representam 23% das emissões humanas de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. O estudo foi feito por cem especialistas nos últimos meses. Estes especialistas, destacaram ainda o impacto da desflorestação. A Amazônia seria um reservatório de carbono gigante, atuando como refrigerador da temperatura global. No entanto, a desflorestação aumenta rapidamente no local.

Outro problema seria o gado, sobretudo as vacas, que produziriam uma grande quantidade de metano enquanto fazem digestão de alimentos. O relatório afirma que uma dieta à base de plantas seria fundamental para os problemas ambientais e de saúde. A alteração na dieta mundial poderia, até 2050, libertar milhões de quilômetros quadrados de terra e reduzir as emissões de CO2 em até oito mil milhões de toneladas por ano. Fonte: Terça Livre. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.