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22/Feb/2024

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

O mercado físico do boi gordo registra poucos negócios, com estabilidade nos preços na maior parte das regiões pecuárias, embora a pressão sobre a arroba persista. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 235,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 240,00 por arroba. No Estado, as escalas de abate estão preenchidas por 14,9 dias. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 225,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, R$ 225,00 por arroba; em Tocantins, R$ 208,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, R$ 8,10 por arroba (considerando 50% do rendimento da carcaça).

Apesar da estabilidade, o mercado apresenta alguns sinais de pressão sobre a cotação. Além disso, observa-se crescimento da oferta de fêmeas para o abate, principalmente de novilhas. Há preocupação também em relação à operação padrão dos fiscais federais agropecuários, com inspeção de higiene em todas as plantas frigoríficas com SIF, o que, em caso de desconformidade, poderia paralisar abates. Além disso, o setor começa a se preocupar com a liberação dos embarques de carne bovina, que também devem passar pelo crivo dos fiscais federais agropecuários. A se estender esse movimento, o mercado físico do boi gordo pode sofrer interferência.

O movimento para redução dos preços também tem sido estimulado pela restrição de consumo de carne bovina durante a Quaresma por uma parcela da população, motivada por questões religiosas. A expectativa sazonal é negativa para os preços. Isso pode pressionar o preço do boi gordo, o que já está acontecendo, até por ter muita oferta. Em São Paulo, no atacado, o menor consumo também tem pressionado os preços de cortes. Observa-se quedas diárias, como do dianteiro, da ponta de agulha e do boi casado capão.