20/Feb/2024
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações dos principais tipos de carne dos Estados Unidos devem crescer até 2033, a longo prazo. Os embarques anuais de carne suína podem superar as exportações de frangos de corte em 2028, o que não acontece desde 1976. O avanço dos embarques de carne vermelha e produtos avícolas deve ocorrer em virtude do aumento da renda em outros países e do dólar levemente em baixa em relação às moedas dos principais parceiros comerciais agrícolas. As exportações de carne suína dos Estados Unidos devem crescer de 3,152 milhões de toneladas em 2024 para 4,24 milhões de toneladas até 2033, avanço de mais de 34%.
Até 2026, espera-se que os embarques ultrapassem o recorde de 3,3 milhões de toneladas estabelecido em 2020. As exportações suínas do país ultrapassaram os embarques bovinos em 2004, e devem superar os embarques de frango em 2028. As exportações do produto devem cair na União Europeia, o que pode levar os Estados Unidos a superarem o bloco europeu como o maior exportador mundial de carne suína em 2025. Em relação à carne de frango, o crescimento da renda global, o aumento da população e as tendências de urbanização em mercados emergentes são fatores que podem elevar as exportações dos Estados Unidos. Com a produção aumentando, espera-se um crescimento constante nos embarques, projetados para atingir 3,66 milhões de toneladas em 2033.
As exportações de frango devem subir de um recorde de 3,35 milhões de toneladas em 2024 para 3,38 milhões de toneladas no ano seguinte, e continuar a alcançar recordes a cada ano do período de projeção, encerrando 8% mais altas em 2033. As exportações de carne bovina devem atingir o nível mais baixo em oito anos em 2024, considerando que o ciclo da produção comercial dura em média 10 anos. Além disso, a projeção indicou que os embarques devem cair ainda mais em 2025, para 1,23 milhão de toneladas, antes de iniciarem trajetória de alta até 2031. Contudo, as exportações dos Estados Unidos devem cair nos últimos dois anos da projeção. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.