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09/Ago/2019

Suíno: exportações recordes para um mês de julho

As exportações brasileiras de carne suína in natura registraram, em julho, o melhor resultado para o mês, considerando-se toda a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em janeiro de 1997. Em julho, foram embarcadas 59,8 mil toneladas da proteína, aumento de 7% em relação ao mês anterior e 5% acima do volume exportado no mesmo período do ano passado. A expectativa é de que as exportações brasileiras de carne suína continuem aquecidas nos próximos meses, com os casos de Peste Suína Africana (PSA), doença viral que afeta suínos domésticos e selvagens, que continuam sendo notificados em diversas regiões do mundo.

Em julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) relatou um foco da doença na Eslováquia, identificados em suínos de quintal. Apesar da redução de 12% na média diária de embarques de junho para julho e da leve queda de 0,4% no preço pago pela carne suína in natura brasileira no mercado externo, o bom desempenho no último mês foi favorecido pelo maior número de dias úteis: de 23 dias em julho contra 19 em junho. A China segue na liderança como principal destino da carne brasileira, tendo recebido 23,5 mil toneladas da proteína suína em julho.

De junho para julho, os envios ao país asiático cresceram 15%. O volume exportado para Hong Kong, por sua vez, caiu 6% no mesmo período. Considerando-se as exportações totais de produtos suinícolas, o volume embarcado em julho foi de 66,91 mil toneladas. A receita em dólar, por sua vez, foi de US$ 147 milhões (R$ 555,5 milhões). No comparativo mensal, os aumentos no volume e na receita foram de respectivos 7%, 8% (em dólar) e 5% (em Reais). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.