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05/Feb/2024

Boi: China deve habilitar 20 frigoríficos à exportação

A China deve habilitar até o fim deste mês cerca de 20 frigoríficos brasileiros para exportar carnes ao país. Segundo o Ministério da Agricultura, a China auditou 44 plantas nos últimos dois meses. Na fila, há plantas de companhias que já exportam à China por meio de outras unidades e de empresas que poderão estrear nesse mercado. A expectativa é que sejam habilitadas em torno de 20 unidades, sendo a maioria de bovino, auditadas presencialmente em dezembro e online este mês. As novas habilitações tendem a impedir um aumento do preço da carne exportada para a China e, consequentemente, do boi gordo que atende ao mercado chinês.

No entanto, a habilitação de frigoríficos no interior do País pode elevar os preços pagos por “bois China” nessas regiões em momentos de oferta limitada. A abertura do mercado chinês para mais empresas também pode ter um efeito importante em eventual consolidação do setor. Isso porque companhias exportadoras tendem a se fortalecer economicamente por receberem em dólar e, assim, se distanciam daquelas que atendem apenas o mercado interno. Para a China, que tem poucos fornecedores, é um fator positivo. Para o Ministério da Agricultura, se metade das plantas auditadas for habilitada, seria um recorde. Os relatórios técnicos das vistorias já foram enviados pelos chineses ao governo brasileiro e às empresas inspecionadas para correções.

A auditoria é para apontar os mínimos detalhes e para que eles sejam equacionados. Há uma grande expectativa do lado brasileiro para o avanço das relações bilaterais com a China, que completam 50 anos em 2024. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, deve ir a Pequim no meio do ano e o presidente chinês, Xi Jinping, virá ao Brasil para reuniões do G20. O Brasil articula a revisão do protocolo sanitário para a ocorrência da doença “mal da vaca louca”. A intenção é evitar que o comércio de carne bovina seja interrompido em caso de identificação de casos atípicos da doença, que não causam riscos sanitários, como ocorreu em 2023. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.