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25/Jan/2024

Boi: preço firme com pecuarista restringindo oferta

Comercializar bois prontos para abate é o foco de atenção de muitos pecuaristas neste início ano. Apesar disso, não estão dispostos a aceitar preços que considerem baixos. Diante de necessidade de caixa, muitos pecuaristas optam por vender apenas uma pequena parte dos bovinos que já estão com peso adequado para abate. Em várias regiões, as chuvas estão mais frequentes, as pastagens estão se recuperando e dão mais tempo para a comercialização. Como resultado, tem sido pequena a queda dos preços dos bovinos voltados para o mercado interno, mesmo neste mês de consumo de carne bovina tradicionalmente recuado, demonstrando a resistência à pressão dos frigoríficos.

À sua frente, a indústria se depara com o segmento da carne também desaquecido para alguns cortes, mas ainda demandado para aqueles mais baratos. No segmento para exportação, atendido principalmente por confinamentos, também se nota enfraquecimento das cotações, mas sendo mantida distância considerável em relação aos preços pagos a bois consumidos no próprio País. Em volume, no entanto, os negócios para exportação seguem aquecidos. Vale destacar que tem aumentado a polarização, já típica, dos preços do boi gordo.

Os bois comprados para atender ao mercado doméstico são negociados predominantes no patamar inferior da amostra; já os destinados à exportação se concentram no outro extremo. Esse comportamento é visto em várias regiões. Em São Paulo, por exemplo, ao longo de janeiro, negócios com frigoríficos SIF e SISP têm oscilado entre R$ 230,00 e R$ 260,00 por arroba (para descontar Funrural), com alguns casos chegando a extrapolar para baixo ou para cima esses valores. Representando os vários tipos de bois negociados em São Paulo por frigoríficos com inspeção federal e estadual (SIF e SISP), o preço médio do boi gordo no Estado é de R$ 248,00 por arroba, queda de 1,7% no acumulado da parcial de janeiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.