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24/Jan/2024

Fiscais Agropecuários: mobilização até o dia 26/01

A partir de segunda-feira (22/01), teve início a mobilização dos auditores fiscais federais agropecuários, aprovada por 93% do quadro em uma assembleia realizada na semana passada. A denominada “Operação Reestruturação” busca pressionar o governo a apresentar uma proposta razoável aos servidores, e durante esse período, atividades essenciais de defesa agropecuária seguirão normalmente. A iniciativa implica que a liberação de certificados e mercadorias em portos respeitará o último dia de prazo estabelecido pelas normas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Além disso, os auditores deixarão de cumprir horas extras não remuneradas até que haja avanços nas negociações. Atividades consideradas essenciais, como diagnósticos de doenças e pragas, emissão de Certificado Veterinário Internacional para viagem de pets, e vistoria de cargas vivas e perecíveis, permanecerão inalteradas. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) pontuou que a mobilização visa impactar a sensibilização do governo federal em atender suas demandas.

A carreira dos auditores agropecuários está com um déficit de 1,6 mil servidores. Para agravar a situação, atualmente cerca de 20% dos 2,3 mil servidores da ativa estão aptos a se aposentar. Os fiscais trabalham no limite, se desdobrando para atender todas as áreas de atuação, que vão desde fiscalizações e auditorias até análises laboratoriais na identificação de doenças infecciosas como a gripe aviária e abertura de mercados no exterior por meio das adidâncias agrícolas.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) manifestou apoio ao pleito da carreira por uma reestruturação. Desde 2015, os servidores buscam melhorias nas condições de trabalho. No ano passado, dirigentes do Anffa Sindical realizaram diversas reuniões com autoridades do governo federal, incluindo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa para reforçar a necessidade de reestruturação da carreira. Fonte: Agrimídia. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.