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19/Jan/2024

Boi: preços estáveis e demanda reduzida no físico

O fraco consumo de carne bovina no início do ano tem mantido a indústria afastada do mercado físico. Sem pressão das escalas de abate, que seguem alongadas, as cotações do boi gordo se mantêm em geral sem alterações nas várias regiões. Pecuaristas rejeitam vendas abaixo do valor de referência. O pecuarista está com um poder de negociação maior, com o gado no pasto. Ele consegue segurar o preço e não aceita ofertas menores.

Segundo o Rabobank, a preocupação é se os níveis de oferta se distanciarem muito do consumo, o que causaria pressão. Os pecuaristas estão reticentes em fechar negócios, à espera do aumento do consumo, previsto para o pós-carnaval. Isso torna o ritmo de negociações moderado, com pequeno volume ofertado, sem movimentar o preço do boi gordo. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo e as escalas estão preenchidas por 14,9 dias.

Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 228,00 por arroba e em Mato Grosso do Sul, R$ 232,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, o consumo mais fraco e o menor poder de compra do consumidor têm determinado os, com quedas nos cortes mais nobres e altas nos considerados mais em conta. A carcaça casada, porém, tem variação pequena: há recuo de 2,61% neste início de ano, mas a média parcial deste mês está cerca de 1% acima de dezembro. Isso indica que não há mudança no patamar do preço da carne bovina no atacado, mesmo com a menor procura.