10/Jan/2024

Em um divulgado nos últimos dias de 2023, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) definiu, politicamente, sua posição em relação à adoção, na avicultura comercial, da vacinação contra a Influenza Aviária: favorável, a ponto de preconizar que ela não se torne barreira ao comércio internacional de produtos avícolas. Mas ressalva: que seja apenas uma parte das medidas de biossegurança atualmente adotadas na prevenção ou para o controle da doença.

Em seu posicionamento, a OMSA lembra que aves e ovos contribuem de forma significativa para a economia e a segurança alimentar globais, importância que aumenta na medida em que a regularidade mundial na produção desses alimentos depende essencialmente do comércio internacional de material genético. E a criação de barreiras pode tumultuar todo o processo. Assim, propõe que os importadores firmem, com os países que optarem pela vacinação, acordos baseados em informações científicas.

Mas também condiciona os países exportadores optantes a apresentarem seus programas de vigilância para as cepas circulantes uma vez implementada a vacinação, bem como a demonstrarem a capacidade de comprovar a ausência de circulação do vírus. Isto, claro, independentemente da manutenção de todos os programas de biossegurança atualmente preconizados. Ou seja: a vacinação deve ser apenas mais uma entre as inúmeras ferramentas ora adotadas. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.