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09/Jan/2024

Frango: casos de Gripe Aviária recuaram no Brasil

As primeiras ocorrências de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em território brasileiro apresentaram a sazonalidade típica da maioria dos vírus gripais, com incidência maior entre o final do outono e o início da primavera. Porém, no Brasil, isso nada teve a ver com a queda das temperaturas (foi o inverno mais quente de todos os tempos), mas apenas com o ciclo migratório das aves, concentrado nesse período. Daí a sensível redução no número de casos nos últimos três meses de 2023. Daí também o total de casos registrados em dezembro ter correspondido ao menor número dos passados oito meses, correspondendo a menos de 10% do pico registrado seis meses antes (1,17 casos/dia no mês de junho, reduzidos agora para 0,10 casos/dia).

De 19 de dezembro a 7 de janeiro, o total de registros da doença permanece inalterado em 151, o que significa que não ocorreram novos registros em 2024, tendência que pode se manter pelos meses mais próximos. Tal constatação, no entanto, não significa que o problema tenha sido superado. Na verdade, tornou-se permanente e até perdeu a sazonalidade, pois pode ser introduzido tanto pela natureza (via aves migratórias) quanto pelas mãos do homem, vetor indireto de formas as mais variadas. Sob este último aspecto, a vigilância agora precisa ser redobrada, pois há um recrudescimento generalizado da infecção no Hemisfério Norte. Só nos Estados Unidos, por exemplo, o número de aves envolvidas na infecção subiu quase 800% em apenas dois meses, ou seja, de pouco mais de 1,3 milhão de cabeças em outubro para perto de 11,5 milhões de cabeças em dezembro. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.