08/Jan/2024

O mercado físico de boi gordo opera com preços estáveis, com pecuaristas e frigoríficos atentos ao atacado e às escalas de abate, à espera de qual será a dinâmica dos próximos dias. Há lentidão das indústrias na intenção de compra na maioria das regiões, influenciando a retomada gradual nas vendas de boi gordo, com a intensificação dos negócios ficando para a próxima semana. A retomada nas vendas de boi gordo se dá, nesse momento, de modo gradual, após as festas de fim de ano. Isso influencia a continuidade dos preços, com o valor bruto da arroba a prazo estável em Barretos e Araçatuba (SP) no patamar de R$ 245.

Em Cuiabá (MT), o preço da arroba subiu de R$ 205 para R$ 210, e em Dourados (MS), subiu de R$ 231 para R$ 235. O cenário inalterado se repete na maioria das regiões, com altas no oeste da Bahia, de R$ 225 para R$ 230 a arroba, e no Espírito Santo, de R$ 210 para R$ 212 a arroba, e quedas em Belo Horizonte, de R$ 233 para R$ 230 a arroba, em Goiânia, de R$ 236 para R$ 234 a arroba, em Três Lagoas (MS), de R$ 231 para R$ 230 a arroba, no norte do Tocantins, de R$ 220 para R$ 217 a arroba, e no oeste do Rio Grande do Sul, com o preço recuando de R$ 7,60/kg para R$ 7,50/kg. Um fator que pode alterar o atual cenário de estabilidade é a oferta de carne bovina.

A disponibilidade do produto é o que mais pode variar em 2024, enquanto o ritmo de vendas externas e os preços domésticos se mantêm firmes. No mercado de cortes bovinos, aguarda-se com expectativas a demanda por reposição no atacado, após uma demanda positiva nos períodos de festividades. Porém, não houve alteração nos preços dos cortes monitorados no atacado de São Paulo durante a última semana. Os valores do dianteiro e ponta de agulha do boi capão, a R$ 11,40 e R$ 12,45 o quilo, respectivamente, são os mesmos de uma semana atrás.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.