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01/Ago/2019

Suíno: preço do animal vivo têm baixas em julho

Embora no correr de julho os preços pagos pelo suíno vivo tenham tido movimento de baixa, a média do mês passado ainda supera a registrada em junho. Esse cenário, atrelado à desvalorização dos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) no mês, resultou na melhora do poder de compra do suinocultor frente ao cereal e ao derivado de soja na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e na região oeste de Santa Catarina. A quantidade de insumos que os produtores dessas regiões conseguiram comprar em julho é a maior deste ano. Em julho, a retração gradativa nos valores pagos pelo suíno vivo esteve relacionada, dentre outros fatores, ao menor ritmo de compras por parte das indústrias, principalmente as que exportam.

Quanto ao mercado de grãos, a queda nos preços do milho se deve ao avanço da colheita da 2ª safra de 2019, o que aumenta a disponibilidade do produto no País. Para o farelo de soja, as negociações estiveram mais lentas, pois os compradores que adquirem grandes volumes estavam abastecidos e, em alguns casos, o insumo está sendo substituído por farelo de algodão e polpa cítrica. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registrou média de R$ 5,27 por Kg em julho, alta de 1,4% em relação à de junho. No mesmo comparativo, em São Paulo, na região de Campinas, o milho teve desvalorização de 2,5% e o farelo de soja, de 2,9%, cotados, em julho, a R$ 36,54 por saca de 60 Kg e a R$ 1.208,51 por tonelada, respectivamente.

Assim, de junho para julho, o poder de compra do suinocultor de São Paulo aumentou 4% frente ao cereal e 4,5% em relação ao derivado da oleaginosa. Como resultado, em julho, o produtor de São Paulo conseguiu comprar até 8,65 Kg de milho ou 4,36 Kg de farelo de soja com a venda de 1 Kg do suíno vivo. Em Santa Catarina, na região oeste, a valorização do suíno vivo no comparativo mensal foi menos expressiva (0,4%), com negócios a R$ 4,82 por Kg em julho. Quanto ao mercado de grãos, na região de Chapecó, os preços do cereal recuaram 1,1% em julho e os do farelo, 3,8%. Na média de julho, o milho foi negociado na região a R$ 36,92 por saca de 60 Kg e o farelo de soja a R$ 1.249,90 por tonelada. Neste contexto, o produtor da região oeste de Santa Catarina comprou até 7,85 Kg do cereal ou 3,85 Kg de farelo de soja com a venda de um 1 Kg de suíno vivo em julho. Essas quantidades superam em 2% e 4,4%, respectivamente, as de junho. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.