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29/Jul/2019

Frango: bem-estar animal eleva custo de produção

De acordo com estudo divulgado pela ONG Proteção Animal Mundial (World Animal Protection), os custos de criar frango com níveis mais altos de bem-estar no Brasil são 13,4% (ou R$ 0,38 por Kg) maiores do que os de sistemas convencionais. Este custo adicional é considerado baixo em relação à criação convencional. O estudo comprova que o sistema com maior bem-estar é economicamente viável. O aumento do custo de produção é considerado pequeno e o investimento pode ser recuperado rapidamente.

Há uma preocupação crescente dos consumidores brasileiros com as questões referentes ao bem-estar animal e o impacto disso, tanto para os animais, quanto para os seres humanos. Os dados foram levantados pela Universidade de Wageningen, da Holanda. É considerado um sistema com alto nível de bem-estar aquele que dá mais espaço para os frangos e mais luz natural durante o dia. A pesquisa da Proteção Animal Mundial diz que 79% dos brasileiros acreditam que animais não são bem tratados em fazendas do Brasil, e que 90% acham que a proteção dos animais deve ser prioridade.

A pesquisa foi feita em cinco países: Brasil, China, Estados Unidos, Holanda e Tailândia que, juntos, produzem 26 bilhões de frangos por ano. Foram considerados três sistemas diferentes de produção: o sistema fechado, o convencional e o com altos índices de bem-estar. O rápido aumento de carnes alternativas em diversos mercados, e uma base de consumidores cada vez mais perspicaz, significam que empresas de carne devem encontrar formas de distinguir seus produtos à base de carne dos demais. Maior bem-estar animal apresenta a oportunidade ideal para isso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.