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26/Jul/2019

Boi: preços seguem firmes com poucos negócios

O boi gordo se mantém firme no mercado físico, com dois fatores principais impedindo uma queda: as exportações, que continuam em bom ritmo, além da expectativa por definições de habilitações por parte da China, e a oferta mais curta principalmente em Estados não confinadores. A situação em São Paulo, entretanto, é um pouco diferente, com a oferta de boiadas e o consumo interno mais equilibrados. Mesmo com escala longa, não se vislumbra redução de preços, uma vez que exportação continua acima da média.

Uma alta maior pode ocorrer em agosto, com a volta às aulas e a redução no volume de bovinos terminados a cocho, e quando a escala de abates de frigoríficos cair para quatro a cinco dias úteis. Em São Paulo, as escalas em grande parte das indústrias vão até o dia 5 de agosto e há indústrias indicando até R$ 3,00 por arroba abaixo da referência. Apesar da oferta restrita, a fraca venda da carne segue como fator baixista. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 152,50 por arroba à vista e entre R$ 154,50 e R$ 156,00 por arroba a prazo.

Apesar da estabilidade, há sinalizações de que quedas podem ocorrer em curto prazo, com a chegada mais consistente do gado confinado. O consumo interno de carne bovina continua fraco, contribuindo para que os frigoríficos se afastem parcialmente do mercado. Essa decisão parte também da ótica de que o escoamento de carne no varejo segue em patamares enfraquecidos, uma vez que o consumo doméstico durante a segunda quinzena do mês tende a ser menor se comparado aos quinze dias anteriores. No exterior, entretanto, os sinais vindos da China são de forte necessidade por proteína animal.