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25/Jul/2019

Boi: preços estão estáveis e liquidez segue baixa

O mercado físico do boi gordo não apresenta alterações e a expectativa é que ele se mantenha assim nos próximos dias. Embora a oferta de bovinos já esteja menos, as escalas de abates de frigoríficos continuam longas e o consumo interno ainda é decepcionante. Além disso, o mercado permanece cauteloso até que haja uma definição sobre a questão de novas habilitações para a China. Não houve novidades desde que foram inspecionadas quatro plantas de aves e suínos no dia 19 de julho. Assim, a tendência é de manutenção do quadro atual, com preços estáveis.

Em São Paulo, as escalas atendem a aproximadamente sete dias úteis, o que dá tranquilidade aos frigoríficos para saírem temporariamente do mercado, principalmente quando não há forte demanda pela proteína. O boi gordo está cotado a R$ 152,50 por arroba à vista e entre R$ 154,00 e R$ 156,00 por arroba a prazo. Alguns lotes maiores foram negociados favorecendo o aumento das escalas de abate de algumas plantas frigoríficas que trabalham com preços mais firmes.

No Estado, o escoamento de carne bovina está baixo e, como estratégia, as indústrias recuam nas compras. A oferta baixa é mais pronunciada na Região Norte. No Pará, nota-se uma grande dificuldade em encontrar pecuaristas dispostos a vender nos patamares atuais. Em Minas Gerais, os preços registram queda, em decorrência de maior oferta de gado terminado. Em São Paulo, no atacado, o consumo interno baixo pesa nos preços. Os cortes dianteiro e ponta de agulha registram queda para R$ 8,70 por Kg ambos. O corte traseiro permanece estável e R$ 11,50 por Kg.