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24/Jul/2019

Boi: preço sob pressão do fraco consumo de carne

A oferta de bovinos no mercado físico, que nos últimos dias estava alta e pressionava a arroba do boi gordo, começou a diminuir. Entretanto, ainda não se observa oscilação nos preços porque o consumo também não está como se esperava e as escalas de abates de frigoríficos continuam altas. Nos próximos dias, a cotação da arroba deve depender da oferta de boiadas e do consumo interno.

A proximidade da entressafra contribui para possivelmente reduzir a oferta, mas as escalas longas de abate dada a conjunção da presença de bois de primeiro giro confinamento e boiadas oriundas de contratos com parceiros é obstáculo para os preços se movimentarem. Há mercados onde há menos bois disponíveis e as indústrias indicam preços acima das referências, como na região norte de Minas Gerais; Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul e Marabá, no Pará. Nestas três regiões, o boi gordo registra alta.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 152,50 por arroba à vista e entre R$ 154,50 e R$ 156,00 por arroba a prazo. As escalas no Estado atendem em torno de seis dias. As expectativas ligadas ao mercado internacional têm efeito no mercado. Após a vistoria por videoconferência de quatro frigoríficos de aves e suínos no dia 19 de julho, esperava-se um posicionamento pelo mercado quanto à habilitação para indústrias do setor de carne bovina, o que não ocorreu ainda.