23/Jul/2019

A auditoria chinesa, feita na sexta-feira (19/07) por videoconferência em quatro frigoríficos de aves e suínos no Brasil inspecionou duas unidades industriais no Paraná, uma em São Paulo e outra em Mato Grosso. Os chineses pediram riqueza de detalhes nas imagens, e chegaram a analisar carcaças de animais pós-abate. Foram verificados todos os aspectos higiênico-sanitários, com visualização, por vídeo, dos cortes, órgãos internos dos animais, temperatura, embalagens, enfim, toda a linha de produção.

Agora, o Ministério da Agricultura deve aguardar o relatório das autoridades chinesas e o desdobramento das negociações entre Brasil e China para a habilitação de novas plantas de abate para exportar para o país asiático. No fim de maio, o Ministério da Agricultura enviou uma lista com 30 frigoríficos de abates de frangos, suínos e bovinos para a China, para que o país asiático as habilitasse e, com isso, passasse a importar a produção.

As compras chinesas de carnes brasileiras têm aumentado este ano, em função da peste suína africana (PSA), que vem obrigando à eliminação de milhões de animais naquele país, além do continente asiático. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a China deve inspecionar frigoríficos de bovinos também. Ela considerou, ainda, um sinal de boa vontade dos chineses e uma recuperação da credibilidade do Brasil a inspeção por videoconferência e não in loco, como prevê o protocolo sanitário assinado entre Brasil e China. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.