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19/Jul/2019

Suíno: preço do animal vivo em patamar elevado

O movimento de alta contínua nos preços do suíno vivo foi interrompido no correr de julho. Ao comparar os valores praticados atualmente com os do final do mês passado (dia 28/06), o suíno vivo apresenta desvalorização na maioria das regiões. A fraca demanda no mercado doméstico tem diminuído a procura por novos lotes de suínos por parte das indústrias que não exportam. Além disso, em São Paulo e em Minas Gerais, a maior concorrência com o suíno vivo e a carcaça produzidos em outras regiões do País também tem pressionado as cotações. Apesar disso, os valores ainda estão em patamares elevados na Região Sudeste. No acumulado do mês, a desvalorização mais expressiva, de 6%, é registrada em Minas Gerais, na região sul, onde o suíno vivo, posto no frigorífico tem média de R$ 5,46 por Kg.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o recuo nos preços é de 3,9% no mesmo comparativo, a R$ 5,29 por Kg. Em Santa Catarina, Estado que lidera as exportações brasileiras de carne suína, os negócios têm movimentação distinta dentre as regiões. Na região de Braço do Norte, os preços registram avanço de 4,2% no acumulado de julho, na região oeste Catarinense, a queda é de 4%, com médias de R$ 4,89 por Kg e R$ 4,85 por Kg, nessa ordem. No Paraná, na região de Arapoti, os preços do suíno vivo colocado na indústria apresentam recuo de 2,5% no acumulado de julho, com negócios a R$ 5,24 por Kg.

Nas regiões norte e sudoeste do Paraná, os valores negociados não oscilaram muito: na primeira região há leve recuo de 0,5%, mas leve alta de 0,1% na segunda região, com negócios a R$ 5,10 por Kg e a R$ 5,11 por Kg, respectivamente. Na Região Sudeste, alguns frigoríficos que atendem majoritariamente ao mercado doméstico diminuíram o ritmo de abates, visto que o preço do suíno vivo está em patamares elevados e a indústria tem dificuldade de repassar esse custo mais elevado para os valores dos cortes. Em São Paulo, no atacado, a carcaça comum registra média de R$ 7,68 por Kg e a especial, de R$ 8,10 por Kg. Esses valores estão 1,6% e 0,7% abaixo daqueles registrados no final do mês passado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.