16/Jul/2019

Os resultados do segundo trimestre deste ano devem ser particularmente positivos para empresas brasileiras do setor de proteína animal. Os motivos principais seriam o ciclo do gado na América do Sul e nos Estados Unidos, o câmbio positivo e a alta exportação impulsionada pela peste suína africana (PSA). A JBS, que foi reiterada como recomendação principal do banco no setor, a BRF e a Marfrig devem ter margens sólidas.

Para a JBS, a expectativa é de aumento anual de 12% na receita do trimestre, para R$ 50,7 bilhões; com Ebitda consolidado em R$ 4,5 bilhões. Os destaques do resultado devem ser a carne bovina nos Estados Unidos e a Seara. Além disso, a Pilgrim's e o mercado de carne suína nos Estados Unidos também devem ter melhoras nos resultados. Com os resultados projetados, a empresa está no caminho para alcançar Ebitda anual de R$ 17,2 bilhões.

Para a BRF, espera-se uma melhora nos resultados em função do cenário positivo para exportadores de carne de frango, embora a BRF continue bem abaixo do potencial neste ponto do ciclo. Embora os resultados para o Brasil devam trazer melhoras, o aumento principal nas receitas deve vir de exportações. A expectativa de Ebitda é de R$ 966 milhões, e vendas em R$ 8 bilhões.

Para a Marfrig, a expectativa é de margem Ebitda de 9,6% no trimestre, principalmente por causa da performance dos Estados Unidos, onde a expectativa é de que a margem fique acima da média da companhia. O Uruguai pode atrapalhar os resultados da América do Sul. O cálculo de vendas é de R$ 11,8 bilhões, Ebitda de R$ 1,1 bilhão, e lucro de R$ 135 milhões (levando em conta 100% da National Beef). É difícil que se alcance o objetivo de mais de R$ 1 bilhão de fluxo de caixa livre no ano. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.