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15/Jul/2019

Boi: preços pressionados pelo aumento de ofertas

A maior oferta de bovinos criados a pasto após a onda de frio nas regiões produtoras permanece no mercado físico do boi gordo. Com isso, a arroba registra queda em vários Estados, inclusive em São Paulo. Os frigoríficos, que já conseguiram alongar suas escalas de abate nos últimos dias, tentam pressionar os preços. A dúvida do mercado agora é saber quanto tempo durará esse excedente de oferta. Apesar dos atuais reajustes negativos para o boi gordo, o período é de entressafra e a oferta de bois de cocho ainda não é expressiva.

Ou seja, passado esse período de desova final dos bovinos provenientes das pastagens a tendência é que o mercado volte a se firmar. Parte das dúvidas em relação ao tamanho da oferta ainda disponível advém do fato de que produtores seguraram suas boiadas durante algum tempo após o período de baixa que começou com a suspensão temporária das exportações de carne bovina para a China. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 153,50,00 por arroba à vista e entre R$ 155,50 e R$ 159,00 por arroba a prazo. A liquidez é menor, com os agentes resistindo a realizar novos negócios nos patamares indicados.

No atacado, os preços da carne registram baixa. Os cortes traseiro e dianteiro estão cotados a R$ 11,80 por Kg e R$ 9,00 por Kg, respectivamente. A ponta de agulha se mantém estável, a R$ 8,90 por Kg. O aumento na oferta é motivado, entre outros fatores, por receio por parte do pecuarista das consequências de geadas e pela chegada de bovinos de confinamento. A média das escalas no Estado gira em torno de sete dias. A Somar Meteorologia projeta que, até aproximadamente o dia 17 de julho, o clima continuará seco na maior parte do País, favorecendo as atividades de campo.