12/Jul/2019

O ritmo de negócios no mercado físico do boi gordo está maior. Ainda aproveitando a demanda dos consumidores que receberam os salários, os frigoríficos foram às compras de bois terminados com maior apetite, embora em muitos casos escalas confortáveis de abate impeçam ofertas muito acima da referência. A não ser em relação aos frigoríficos de menor porte, que realizam negócios acima das máximas, dependendo do tamanho e da qualidade dos lotes.

Nas regiões onde as pastagens foram afetadas por geadas, a oferta de bois a pasto é maior, devido à limitada possibilidade de engorda. Assim, no Paraná, por exemplo, houve negociações abaixo do preço de referência. Isso diminuiu o viés altista, embora os preços continuem firmes de maneira geral. Em São Paulo, as escalas de abate garantem bovinos suficientes para até o fim do mês. As programações têm folga também em Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, com a entrada de bovinos de confinamento.

Assim, o lado comprador segue confortável e pressionando as cotações. O cenário geral, entretanto, ainda é de firmeza. Em São Paulo, a cotação é de R$ 154,50 por arroba à vista e entre R$ 156,50 e R$ 159,00 por arroba a prazo. No atacado, apenas os preços da ponta de agulha se mantêm estáveis nos últimos sete dias. Todos os demais conjuntos de cortes registram queda. O valor médio da carcaça casada de boi é de R$ 10,68 por Kg, recuo de 0,47% nos últimos sete dias.