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11/Jul/2019

Boi: preço do bezerro aumentou nos últimos anos

A diferença entre os valores mínimos e máximos do bezerro nelore (de 8 a 12 meses) aumentou ao longo dos últimos anos em Mato Grosso do Sul, uma das principais praças de comercialização de bovinos de reposição do País. Isso se deve ao aumento na produtividade da pecuária de corte nacional. Parte do setor produtivo tem conseguido ofertar bovinos cada vez mais pesados, devido ao maior uso de genética, suplementação, entre outros, que trouxeram uma nova dinâmica para o mercado, com bezerros mais pesados.

O mercado tem acompanhado esse crescimento na produtividade, pagando mais por bois pesados e/ou valorizando justamente a precocidade, ao passo que os bezerros mais leves acabando sendo “penalizados”, recebendo preços menores. Analisando-se a série de preços do bezerro do Cepea, iniciada em 2000, verifica-se que, naquele período, o peso médio do bovino de desmame em Mato Grosso do Sul era de torno de 180 Kg. Nesse mesmo período, a diferença entre os valores mínimos e máximos do bovino de reposição em Mato Grosso do Sul era pequena, de apenas R$ 60,00 por cabeça.

Neste ano, o peso médio do bezerro tem sido de 201 Kg, sendo que a diferença entre os preços mínimo e máximo de comercialização saltou para uma média de R$ 400,00 por cabeça. Na parcial de julho, especificamente, os preços médios do bezerro em Mato Grosso do Sul estão em R$ 1.265,31 por cabeça, 36% superiores aos de fevereiro de 2000, quando a média real era de R$ 930,41 por cabeça (valores deflacionados pelo IGP-DI de maio/2019). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.