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11/Jul/2019

Suíno: exportações têm forte alta no 1º semestre

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no primeiro semestre deste ano, as exportações brasileiras de produtos suinícolas totalizaram 340,8 mil toneladas, aumento de expressivos 24% frente ao mesmo período de 2018, quando as vendas foram de 274,4 mil toneladas. Ainda, o volume escoado nos primeiros seis meses de 2019 foi o maior desde 2005, quando a quantidade embarcada somou 343,6 mil toneladas. Nesse contexto, o montante auferido pelos exportadores teve avanço de fortes 40% ao comparar o primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2018, passando de R$ 1,91 bilhão para R$ 2,67 bilhões. Além da maior quantidade escoada ao front externo, o preço pago pelos produtos brasileiros e a taxa de câmbio também favoreceram a receita obtida com as exportações.

Enquanto de janeiro a junho de 2018 os produtos suinícolas foram embarcados ao preço médio de US$ 2,15 por Kg, no primeiro semestre deste ano, esse valor chegou a US$ 3,75 por Kg, alta de 74% entre esses dois períodos. Quanto à taxa de câmbio, houve aumento de 12% no mesmo comparativo, passando de R$ 3,43 no primeiro semestre do ano passado para R$ 3,84 de janeiro a junho de 2019. Em relação aos destinos da proteína brasileira, nos primeiros seis meses deste ano, a China foi responsável por receber 27% do volume exportado, seguida por Hong Kong (22%) e Rússia (8%). Em junho, especificamente, o volume exportado pelo Brasil foi de 62,6 mil toneladas, recuo de 5,8% frente ao de maio, quando foram embarcadas 66,4 mil toneladas, a maior quantidade registrada neste ano. Vale lembrar que, apesar desta queda, o ritmo de embarques esteve mais aquecido no correr de junho.

No mês, a média diária de embarques de carne suína in natura foi de 2,93 mil toneladas, enquanto em maio havia sido de 2,64 mil toneladas. Apesar dessas quantidades indicarem que as exportações tenderiam a aumentar de maio para junho, o desempenho obtido neste último mês foi influenciado negativamente pelo número de dias úteis: enquanto maio teve 22 dias úteis, junho teve 19 dias úteis. O faturamento com as exportações realizadas no último mês foi de US$ 136,7 milhões, o equivalente a R$ 527,6 milhões. No comparativo com maio, ambos os montantes apresentaram queda, de 4% e de 8%, respectivamente. A China, que em 2019 vem se destacando como a principal importadora da carne suína brasileira, reduziu em 3% o volume comprado de maio para junho. Esse movimento foi seguido por outros importantes importadores: os embarques para Hong Kong caíram 6%; os para o Chile, 18%; e os para a Rússia, expressivos 52%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.