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08/Jul/2019

Boi: preços contidos pela retração de compradores

O mercado físico do boi gordo segue sem direção comum. A necessidade de suprimento determina os preços da arroba. As referências oscilam, a depender do interesse de compra e da oferta de bovinos para atender a essa demanda. Em São Paulo, onde as escalas de frigoríficos atendem, em média, sete dias, a procura por lotes terminados está fraca nos últimos dias. Assim, a cotação cedeu para R$ 155,00 por arroba à vista e entre R$ 157,00 e R$ 158,00 por arroba a prazo.

No Estado, o mercado de bovinos jovens ou lotes de maior volume são disputados e, neste caso, a indústria propõe valores acima da referência por eles. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 148,00 e R$ 149,00 por arroba. Na Bahia, a cotação é de R$ 151,00 por arroba. No Pará, o boi gordo é negociado entre R$ 139,00 e R$ 140,00 por arroba à vista e a R$ 142,00 por arroba a prazo. Em Goiás, o preço é de R$ 143,00 por arroba.

Em Tocantins e em Roraima, as cotações são de R$ 142,00 e R$ 138,00 por arroba, respectivamente. Diante da baixa disponibilidade de bovinos prontos para abates, à medida que avança o período de entressafra, os pecuaristas procuram especular preços mais remuneradores em seus lotes enquanto o primeiro giro de confinamento não chega de forma mais plena. Os frigoríficos limitam sua atuação frente a elevado grau especulativo, dosando o fluxo de suas aquisições com ofertas de lotes oriundas de negócios a termo.