03/Jul/2019

Segundo o BTG Pactual, as exportações brasileiras de proteína animal mantêm-se impulsionadas pelo avanço da peste suína africana (PSA) na Ásia. Os embarques de carnes brasileiras no segundo trimestre deste ano registraram volume expressivo, em virtude da disseminação da doença. Os dados da balança comercial de junho foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia na segunda-feira (1º/07).

Os dados trimestrais de exportação das três proteínas (frango, suína e bovina) continuam apontando para um momento positivo em todas as frentes, em uma combinação de fundamentos do ciclo positivo e aumento da demanda externa por causa dos impactos do surto da PSA na China. Em junho, os embarques de carne bovina, suína e de frango in natura em volume dispararam 104,6%, 84,4% e 61,5%, respectivamente, ante junho de 2018.

Enquanto as comparações anuais para o mês e para o trimestre foram prejudicadas pela greve dos caminhoneiros e pela mudança na metodologia de relatórios em abril de 2018, a comparação com dados sequenciais e históricos atestam a forte demanda no exterior e os fundamentos do ciclo positivo para todas as três proteínas. As exportações brasileiras de carne suína in natura aumentaram 22,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre e 56,4% na comparação anual do segundo trimestre.

Apesar do momento ser positivo para todo o segmento de proteína animal, a carne suína foi o destaque das exportações no segundo trimestre, com combinação de alta de 22% em volume na comparação entre os segundo e primeiro trimestres deste ano, com 12% de incremento nos preços em dólar, levando ao aumento de 37% na receita com a exportação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.