01/Jul/2019
Novas altas de preço do boi gordo são registradas no mercado físico, impulsionadas principalmente pelas curtas escalas de abate de frigoríficos, que precisam ir ao mercado para suprir o aumento esperado da demanda interna na virada do mês. Ainda assim, os pecuaristas seguem administrando a oferta, o que limita a liquidez e pode segurar as cotações no curto prazo. A oferta de boiadas deve ser curta até agosto/setembro, quando um volume maior de bovinos de confinamento deve ser colocado à venda. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 155,50 por arroba à vista e entre R$ 157,50 e R$ 158,00 por arroba a prazo.
A disponibilidade de bois é de lotes menores e a indústria encontra dificuldade em alongar as programações de abate. Com a atual baixa liquidez de negócios, dificilmente as escalas de abate serão preenchidas completamente na primeira quinzena de julho sem alterações dos preços. No atacado, os preços permaneceram estáveis: o traseiro está cotado a R$ 12,00 por Kg; o dianteiro a R$ 9,10 por Kg e ponta de agulha por R$ 8,90 por Kg. Os preços se mantêm firmes, com variação negativa apenas nos cortes mais nobres. O mercado também está atento ao mercado externo, já que as exportações estão aquecidas.