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27/Jun/2019

Boi: preços avançam com escalas de abate curtas

Os preços do boi gordo registram alta com o avanço da demanda de frigoríficos por lotes para alongar suas escalas de abate. Como o fim do mês se aproxima, e com ele o pagamento dos salários, as referências podem ficar sustentadas ao menos até a primeira semana de julho. No momento, as escalas não passam de cinco dias. As condições propícias para exportações, com a valorização do dólar ante o Real, também dão suporte à arroba.

Em algumas regiões, apesar dos preços mais firmes, não há tanta liquidez por causa da baixa oferta de bovinos. A escassez se deve à demora do produtor em se preparar para o confinamento este ano, especialmente devido aos altos preços de reposição. Entretanto, a expectativa de parte do mercado é de que, no médio prazo, a oferta cresça em decorrência das condições climáticas do País. O cenário de firmeza remete à dificuldade de compra por parte da grande maioria das indústrias frigoríficas em ampliar estoques.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 154,50 por arroba à vista e a R$ 156,50 por arroba a prazo, superando o patamar anterior à suspensão das vendas para a China. A alta é atribuída às escalas curtas e à baixa disponibilidade das boiadas. No atacado, os preços do corte dianteiro registram alta, para R$ 9,10 por Kg. Os cortes traseiro e ponta de agulha permanecem estáveis, a R$ 12,00 por Kg e R$ 8,90 por Kg, respectivamente. Os valores mais elevados de carnes suína e de frango ante a bovina justificam a correção nos preços.