27/Jun/2019

A atratividade das vendas ao front externo tem impulsionado o ritmo de abates nas plantas que são habilitadas para o atendimento do mercado internacional. Segundo dados da Pesquisa Trimestral de Abates, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o peso total das carcaças abatidas aumentou 3,9% no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado.

Na Região Sul do País, principal polo produtor e exportador brasileiro, o avanço nos abates também foi de 3,9%, com destaque para Santa Catarina, onde o aumento chegou a 6,5%. O ritmo aquecido da atividade na indústria frigorífica tem elevado o preço do suíno vivo. Em Santa Catarina, o suíno vivo posto no frigorífico está sendo negociado a R$ 4,64 por Kg na parcial de junho, altas de 15,2% frente a maio e de 47,3% em relação a junho/2018, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de maio/2019).

No Paraná e no Rio Grande do Sul, os avanços nas cotações também são expressivos. Na parcial do mês, o suíno vivo posto no frigorífico tem média de R$ 4,84 por Kg no Paraná, aumento de 14,3% no comparativo mensal e de 40,2% no anual. No Rio Grande do Sul, a média é de R$ 4,66 por Kg, com elevações de 11% e de 40,7%, na mesma ordem. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.