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26/Jun/2019

Boi: preços poderão avançar com a maior liquidez

As escalas de abate mais curtas e o clima desfavorável à retenção dos bovinos no pasto sinalizam para um interesse maior na negociação. A relação oferta-demanda determinará os preços da arroba. Se os frigoríficos vierem com muito apetite, a referência pode voltar a subir em algumas regiões. Caso contrário, o movimento de alta dos últimos dias pode se enfraquecer, à medida que mais lotes de bois prontos sejam colocados à venda.

Os frigoríficos que precisam montar suas escalas para a primeira quinzena de julho devem dar ao mercado a liquidez esperada. Muitas indústrias não abateram na semana passada por causa do feriado prolongado. A oferta de bovinos, que já começa a aumentar por causa das condições climáticas, pode ajudar indústrias a alargarem suas escalas. A oferta de gado terminado está maior, principalmente nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, porque o período frio e a falta de chuvas começaram a secar as pastagens e prejudicar a capacidade de retenção do pecuarista.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 153,50 por arroba à vista e entre R$ 155,50 e R$ 157,00 por arroba prazo. No atacado, os preços se mantêm estáveis. O corte traseiro está cotado a R$ 12,00 por Kg; o dianteiro, a R$ 9,00 por Kg; e a ponta de agulha, R$ 8,90 por Kg. A menor oferta de mercadorias nos entrepostos, associada ao fluxo regular de vendas, tem colaborado para a manutenção dos preços.