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21/Jun/2019

Boi: aumenta participação das novilhas em abates

A pecuária de corte nacional vem passando por mudanças nos últimos anos, especialmente no setor produtivo: investimentos em nutrição, genética, pastagem, entre outros. Essas alterações resultam em maior produtividade no setor, e os números de abate no primeiro trimestre de 2019, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste mês, confirmam essa tendência. O volume de abate de novilhas foi recorde para um trimestre. Além de mudanças estruturais na cadeia, isso também sinaliza que o mercado tem valorizado bovinos mais novos. Atentos a isso, os pecuaristas aumentam o interesse em negociar fêmeas novas.

De janeiro a março deste ano, foram abatidas 983,97 mil novilhas, 18,24% a mais que no mesmo período de 2018 e um recorde. O segundo maior volume de abate de novilhas, de 863,76 mil, foi verificado em 2014, quando, vale lembrar, o Centro-Sul nacional atravessou um período crítico de seca, o que levou os pecuaristas a mandarem muitos bovinos para abate. O volume de novilhas abatidas no primeiro trimestre deste ano, inclusive, representou expressivos 12,46% do total, também um recorde. Até então, a maior participação de novilhas no total, de 11,15%, havia sido verificada no segundo trimestre de 2018. Para as vacas, o volume abatido no primeiro trimestre deste ano foi de 2,68 milhões de cabeças, quase 3% menos que no mesmo período de 2018.

Somando o abate de novilhas e de vacas, portanto, o número foi de 3,66 milhões de cabeças. No caso de todas as fêmeas abatidas (novilhas e vacas), estas representaram 46,5% do volume total. No ano passado, esse número foi de 3,595 milhões de cabeças (46,56% do total) e em 2014, 3,931 milhões (46,95% do total). Considerando-se o abate total de bovinos, foram 7,894 milhões no primeiro trimestre deste ano, 2,23% acima do de janeiro a março de 2018 e 6,76% maior que em 2017. Levando-se em conta janeiro a março de anos anteriores, o volume abatido no primeiro trimestre de 2019 esteve abaixo apenas dos observados em 2007, 2013 e 2014, em, respectivamente, 0,8%, 2,88% e 5,72%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.