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12/Jun/2019

Boi: preço no físico pode reagir com escalas curtas

O mercado do boi gordo deve mostrar se as quedas recentes da arroba foram majoritariamente especulativas, em decorrência do caso atípico de vaca louca em Mato Grosso, ou se há, de fato, base nos fundamentos. Não está descartada uma reação nos preços ainda nesta semana. Isso vai depender da situação das escalas dos frigoríficos, que vêm se encurtando, o que limitará a pressão sobre os preços ao produtor. No atacado, os efeitos da primeira quinzena, com consumidores mais capitalizados, resultam em um aquecimento nas vendas, embora os preços se mantenham estáveis.

Na maioria das regiões, há resistência à pressão baixista. Os frigoríficos continuam com baixo apetite nas compras, porém as escalas estão apertadas e provavelmente nesta semana muitas plantas frigoríficas voltem com maior intensidade aos negócios. A maioria das indústrias aguardam definição do mercado para traçar as estratégias de compras da semana. Em São Paulo, os preços registram queda. O boi gordo está cotado a R$ 148,00,00 por arroba à vista e entre R$ 149,50 e R$ 152,00 por arroba a prazo. Foi a quarta redução consecutiva.

Há ofertas de compra no Estado até R$ 3,00 por arroba abaixo desta referência. Muitos frigoríficos de São Paulo adquiriram alguns lotes maiores de bois e estenderam suas escalas para a próxima semana. Os frigoríficos menores pagam mais pela arroba, o que deve paralisar, no curtíssimo prazo, a trajetória de baixa no físico. No atacado, os preços permanecem estáveis. Os cortes traseiro, dianteiro e ponta de agulha estão cotados a R$ 11,80 por Kg, R$ 8,80 por Kg e R$ 8,80 por Kg, respectivamente.