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10/Jun/2019

Boi: preços seguem pressionados pelos frigoríficos

Os frigoríficos que estão no mercado tentam pressionar os produtores a negociar abaixo das referências. O consumo de carne bovina não cresce como o esperado e a suspensão temporária das exportações para a China são um fator psicológico de pressão sobre o mercado. A indústria tem escalas relativamente folgadas, para até a segunda semana do mês, o que contribui para a estratégia de forçar os preços da arroba para baixo. Após a China retomar as importações, a estimativa é de recuperação relativamente rápida do preço da arroba.

Isto porque os estoques que iriam para o país estão sendo redirecionados e, quando os embarques retornarem, a indústria precisará recompor a produção para o destino. Nos últimos dias, a negociação no físico esteve esvaziada. Os frigoríficos que estão ativos aproveitam para pressionar negativamente os preços do boi gordo. O menor apetite comprador das indústrias frigoríficas continua fragilizando as indicações de preço. Em São Paulo, as cotações sofrem com as suspensões temporárias. O boi gordo está cotado a R$ 149,50 por arroba à vista e entre R$ 151,50 e R$ 153,00 por arroba a prazo.

Na Região Centro-Oeste, também há queda nos preços devido ao caso atípico de vaca louca, que aumentou a oferta de boiadas para abate, especialmente em Mato Grosso, de onde era a fêmea que morreu com a doença. Em São Paulo, no atacado, a situação é diferente. Os preços se mantêm estáveis, mas nota-se um maior ritmo no consumo, decorrente, principalmente, da virada do mês. Os cortes traseiro, dianteiro e ponta de agulha estão cotados, respectivamente, em R$ 11,80 por Kg, R$ 8,80 por Kg e R$ 8,80 por Kg.