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06/Jun/2019

Boi: preço estável e mercado segue atento à China

A movimentação do mercado físico do boi gordo dependerá, nos próximos dias, dos desdobramentos a respeito do caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), ou doença da vaca louca, registrado em Mato Grosso, e a consequente suspensão, pelo Brasil, das exportações de carne bovina in natura para a China. Há expectativa em relação ao tempo que durará esse auto embargo, anunciado no dia 3 de junho pelo Ministério da Agricultura do Brasil, e se outros países importadores da proteína brasileira podem determinar embargos ao produto até que a questão com a China seja resolvida.

Os Estados Unidos, por exemplo, têm missão marcada para chegar ao Brasil em 10 de junho para inspecionar estabelecimentos de carne bovina e suína. Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a habilitação de novas plantas para a China deve ter um atraso por causa do registro do caso de EEB. Assim, a tendência é de um mercado mais especulador nos próximos dias, em razão das indefinições sobre a China.

A movimentação no mercado físico é fraca, com frigoríficos cautelosos. Em São Paulo, praticamente todas as indústrias se afastaram dos negócios, principalmente as plantas que trabalham exclusivamente com o mercado chinês. O boi gordo permanece cotado a R$ 153,50 por arroba à vista e entre R$ 154,00 e R$ 155,50 por arroba a prazo. No atacado, nota-se aumento na procura pela proteína bovina, algo que já era esperado por causa da virada do mês e do pagamento de salários. Os preços, entretanto, se mantêm firmes: o corte traseiro está cotado a R$ 11,60 por Kg. Os cortes dianteiro e ponta de agulha estão cotados a R$ 8,80 por Kg e a R$ 8,70 por Kg, respectivamente.