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05/Jun/2019

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

O mercado físico do boi gordo registra fraca movimentação. A notícia de que o Ministério da Agricultura decidiu suspender temporariamente as exportações de carne bovina para a China, por causa do caso atípico de vaca louca (EEB) em Mato Grosso, praticamente não surtiu efeito. Com escalas de abate confortáveis, os frigoríficos podem ficar afastados e avaliar o novo cenário.

A expectativa é de que a questão seja resolvida rapidamente, pois a China precisa de abastecimento já que a peste suína africana (PSA) dizimou plantéis de suínos na Ásia. A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) não mudou o status sanitário brasileiro, que continua como insignificante para a doença. A China é o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, atrás apenas de Hong Kong (e boa parte da carne comprada por este país acaba na China). Como o mercado doméstico não tem dado sinais de reação, as exportações acabam dando suporte à arroba no físico.

Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 153,50 por arroba à vista e entre R$ 154,00 e R$ 155,50 por arroba a prazo. No atacado, com a virada do mês, os preços dos cortes estão sustentados. O traseiro está cotado a R$ 11,60 por Kg. Os cortes dianteiro e ponta de agulha se mantêm estáveis a R$ 8,80 por Kg e a R$ 8,70 por Kg, respectivamente. Em relação à oferta, a quantidade de mercadoria nos entrepostos se mostra mais enxuta.