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05/Jun/2019

Boi: expectativa de que China avalie documentação

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou nesta terça-feira (04/06) que espera que nos próximos dias a China avalie a documentação enviada pelo Brasil sobre as exportações de carne para o país asiático. Segundo a ministra, a detecção da ocorrência de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) mostra a eficiência do serviço de inspeção brasileiro. Segundo ela, trata-se de situação comum e mostra que o serviço de inspeção brasileiro está funcionando. No ano passado, mais de 20 países tiveram uma ocorrência como essa, atípica, que não é contagiosa. Isso mostra transparência e governança do serviço de inspeção. Na segunda-feira (03/06), o Ministério da Agricultura suspendeu temporariamente a emissão de certificados sanitários para a China até que a autoridade chinesa conclua sua avaliação das informações já transmitidas sobre um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) detectado em Mato Grosso.

A ministra também lembrou que a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) abriu o processo no dia 31 de maio e já encerrou na segunda-feira (03/06), sem pedidos complementares, o que mostra que não há risco sanitário e que as exportações de carne bovina podem continuar normalmente para os demais países. A ministra afirma estar esperando a China, nos próximos dias, peça para retirar a suspensão. O Ministério da Agricultura foi elogiado pela rapidez com que entregou todas as informações pertinentes. Tereza Cristina avalia que o fato não prejudica o comércio com o país asiático, e lembra que o a China é o único país que exige suspensão temporária quando detectado caso atípico de EEB. Por isso, haverá conversas no futuro sobre um novo protocolo. No dia 31 de maio, a Secretaria de Defesa confirmou a ocorrência, em Mato Grosso, de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).

Essa doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. A doença foi constatada em uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do bovino durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro. Outros produtos derivados foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população. Após a confirmação, o Brasil notificou oficialmente à OIE e os países importadores, conforme preveem as normas internacionais. Na segunda-feira (03/06), a OIE determinou o encerramento do caso sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para a doença. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.