31/Mai/2019
Os valores do suíno vivo continuam em alta no encerramento de maio, movimento atípico para o período. Tradicionalmente, o impulso nas cotações acontece em início de mês, quando o recebimento de salários eleva a procura por carne suína. Iniciada a segunda quinzena, é comum que a liquidez diminua e, assim, o preço do suíno vivo também recue. No entanto, a forte procura por parte dos frigoríficos tem feito com que as cotações aumentassem ao longo de todo o mês. Na Região Sul do País, a atratividade das exportações tem impulsionado a procura por suínos para abate.
Em Santa Catarina, na região oeste, o avanço dos preços é de expressivos 8% nos últimos sete dias, com o suíno vivo cotado a R$ 4,33 por Kg ante R$ 4,01 por Kg no período anterior. No Paraná, na região norte, o suíno vivo registra valorização de 4,8% nos últimos sete dias, comercializado a R$ 4,25 por Kg. No Rio Grande do Sul, na região da serra gaúcha, a alta é mais leve, de 2% no período, a R$ 4,31 por Kg. Com a disponibilidade limitada da proteína nas regiões exportadoras, agentes da Região Sudeste relatam que, atualmente, o mercado suinícola local não tem concorrência com suínos e carcaças vindos da Região Sul, fator que colabora para que os preços em Minas Gerais e em São Paulo avancem.
Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço do suíno vivo apresenta alta de 4,8% nos últimos sete dias, indo a R$ 4,73 por Kg. Em Minas Gerais, o acordo de preços entre frigoríficos e produtores tem elevado as cotações com força em todas as regiões. Na região de Belo Horizonte, o suíno vivo acumula alta de 3,9% nos últimos sete dias, a R$ 4,79 por Kg. Na região de Patos de Minas, a alta é de 5,8% nos últimos sete dias, a R$ 4,84 por Kg; em Ponte Nova, de 5,9%, a R$ 4,95 por Kg e, no Sul de Minas, de 3%, para R$ 4,80 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.