28/Mai/2019

Em São Paulo, os frigoríficos reforçam a pressão sobre os preços da arroba, pois têm escalas de abate que vão até junho. O boi gordo está cotado a R$ 153,50 por arroba à vista e entre R$ 155,50 e R$ 156,00 por arroba a prazo. A liquidez está reduzida por causa da disparidade nos preços pagos por frigoríficos que atendem o exterior e os que vendem para o mercado interno.

O consumo interno sem sinais de melhora contribui para a pressão na arroba. O que tem segurado a arroba continua sendo a exportação. Nos casos em que a matéria-prima atenderá contratos de venda para a China, paga-se de R$ 4,00 a R$ 5,00 a mais por arroba, tanto para boi gordo quanto para novilhas. A oferta de bovinos para abate pode aumentar nas próximas semanas. As condições das pastagens com a chegada do clima frio e seco devem ficar no radar do pecuarista.

É possível, entretanto, que, para evitar enviar boiadas para abate enquanto a arroba está em baixa, os produtores optem por utilizar complementação alimentar. No atacado, os cortes traseiro, dianteiro e ponta de agulha permanecem cotados a R$ 11,40 por Kg, R$ 8,90 por Kg e R$ 8,70 por Kg, respectivamente. O consumo continua arrefecido.