23/Mai/2019
O poder de compra de suinocultores de São Paulo e de Santa Catarina frente ao milho aumentou neste mês. Os preços do cereal até têm subido com certa força no mercado brasileiro nos últimos dias, mas a média da parcial de maio ainda está inferior à de abril e à do mesmo mês de 2018. Esse cenário, atrelado à firmeza nos valores de venda do suíno vivo, tem favorecido a relação de troca de suíno pelo cereal.
Em São Paulo, a relação de troca com o farelo aumentou ante abril. Na média da parcial de maio, o suinocultor consegue comprar 7,94 Kg de milho ou 3,8 Kg de farelo de soja com a venda de 1 Kg de suíno vivo, quantidades que superam em 9,5% e 0,5%, respectivamente, as registradas em abril. Em Santa Catarina, na região oeste, o poder de compra frente ao milho aumentou 2,8% de abril para maio, sendo possível a compra de 7,09 Kg de milho com a venda de 1 Kg do suíno. A quantidade do derivado da oleaginosa teve leve queda de 0,7%, indo para 3,38 Kg de farelo em maio com a venda de 1 Kg de suíno vivo.
Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra alta de 1,8% frente a abril, com média de R$ 4,37 por Kg, o maior patamar nominal desde março/2017, quando o suíno era comercializado a R$ 4,50 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo apresenta recuo de 1,4% frente a abril, cotado, em média, a R$ 3,93 por Kg. Apesar dessa leve retração em Santa Catarina, o mercado suinícola está firme, influenciado pela combinação da menor oferta com a procura aquecida. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.