15/Mai/2019
Com a peste suína africana atingindo os rebanhos de suínos na China, há espaço para importação de proteínas animais de todos os tipos, o que significa uma oportunidade para os exportadores brasileiros. Em 2018, o Brasil exportou cerca de 915 mil toneladas de carnes bovina, frango e suína (in natura) para a China. Os produtos estão entre os cinco mais vendidos para o país. desde que a China registrou os primeiros casos da doença, em agosto de 2018, estima-se que o país perdeu cerca de 35% do rebanho.
Até 200 milhões de suínos podem ser sacrificados ou mortos por causa da doença. A China precisará de pelo menos cinco anos para retomar o rebanho no patamar anterior à doença. A peste suína africana é uma doença viral, altamente infecciosa, que atinge plantéis de suínos. A chance de sobrevivência do animal é quase nula, o que leva ao sacrifício, conforme determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Não existe vacina.
O vírus é bastante resistente e pode ser transmitido ao animal por meio de alimentos, equipamentos, sapatos e vestuários e no transporte contaminados. Segundo autoridades sanitárias, uma das dificuldades em conter a transmissão na China é porque a maior parte dos suínos é criada em propriedades de pequeno porte e familiar, sendo, em geral, alimentados com restos de comida. A doença não oferece risco à saúde humana, não é transmitida ao homem. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.