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09/Mai/2019

Suíno: indústria veterinária perde com PSA na Ásia

As empresas de saúde animal enfrentam queda considerável em seus negócios, como consequência da peste suína africana (PSA), que afeta os plantéis da China. Os preços da carne suína no mercado chinês podem subir mais de 70% neste ano, após cerca de um quarto do rebanho do país já ter sido abatido ou morto por ocasião da doença. As empresas veterinárias norte-americanas acreditam, ainda, que o número de perdas no rebanho deve continuar a subir. Há relatos não oficiais de perdas de até 50% nos plantéis.

A China pode perder até 350 milhões de suínos neste ano, que representa quase a totalidade do rebanho da União Europeia e dos Estados Unidos em 2018, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A Phibro relatou uma queda de 8% em seus ganhos no Ebitda ajustado da Divisão de Saúde Animal neste trimestre, em parte em decorrência da rapidez com que a peste africana mata os suínos infectados.

A Zoetis, outra gigante do setor veterinário, também comunicou queda de 10% no lucro líquido no primeiro trimestre do ano ante igual período de 2018 em razão da peste suína africana, que afetou a demanda por outras vacinas para suínos na China. A expectativa é de que o mercado global de carne suína reaja para preencher o desfalque deixado pela China, com produtores dos Estados Unidos e da União Europeia expandindo operações. A peste suína africana tem o potencial de afetar a indústria global de proteínas em um nível que nunca foi experimentado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.