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30/Abr/2019

Boi: preços devem se firmar com demanda maior

O início do mês de maio pode contribuir para a recuperação no consumo doméstico de carne bovina e dar mais de firmeza para a arroba no mercado físico. Na quarta-feira (1º/05), os frigoríficos devem interromper os abates em função do feriado do Dia do Trabalho, data que também pode ajudar no escoamento interno da proteína. Na contramão, o aumento na oferta de gado tende a pressionar os valores do boi gordo em algumas regiões.

Cientes de que haveria um dia a menos para os trabalhos desta semana, as indústrias de carnes intensificaram as negociações na sexta-feira (26/04) e, paralelamente à maior disponibilidade de bois terminados, fizeram com que o mercado físico tivesse mais liquidez e oscilações distintas entre as regiões pecuárias. Em São Paulo, os frigoríficos que estão com as escalas levemente mais confortáveis, entre sete e oito dias úteis, estão fora das negociações.

O objetivo é aguardar uma definição mais clara sobre o comportamento do mercado nesta semana antes de indicar valores de compra. As unidades com programações menores, de quatro a cinco dias, optam por garantir o produto para estoque, mesmo necessitando ofertar preços maiores pela arroba. Neste contexto, o boi gordo está cotado a R$ 157,00 por arroba à vista e entre R$ 158,00 e R$ 159,00 por arroba a prazo.

Goiás é destaque do ponto de vista da oferta, registrando queda nas cotações. A chegada da época de vacina fez com que os produtores aumentassem a quantidade de bovinos disponíveis para comercialização, pressionando os preços. A cotação é de R$ 140,00 por arroba à vista e R$ 142,00 por arroba prazo. Em São Paulo, no atacado, o fluxo de comercialização de carnes ainda é lento. Os preços seguem estáveis, mas nota-se uma instabilidade no mercado. O corte traseiro está cotado a R$ 11,70 por Kg; o dianteiro, a R$ 9,40 por Kg e a ponta de agulha, a R$ 8,90 por Kg.