25/Abr/2019
Na China, o abate de suínos por conta da peste suína africana (PSA) tem sido favorável às companhias brasileiras de carnes, como JBS, Marfrig e BRF, que tendem a ser beneficiadas com o possível aumento na demanda por exportação de proteína animal. A doença já eliminou 20% dos suínos na China e há mudanças no cenário mundial de proteínas por conta disso.
Qualquer fato no país asiático influencia o mercado global e as perspectivas são boas para as empresas brasileiras. Além disso, há queda no preço dos grãos, o que também favorece os frigoríficos. Nesta semana, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se reuniu com entidades representativas do setor de carnes e declarou que o surto de peste suína na China deve beneficiar tanto o mercado brasileiro de suínos quanto de aves e bovinos, dada a necessidade dos chineses de complementar a oferta local.
Em maio, a ministra viaja para a China na tentativa de ampliar o número de frigoríficos habilitados para exportar carne ao país. A metade do consumo mundial da proteína suína é de responsabilidade da China, cuja demanda originalmente era abastecida pela produção local. A produção chinesa de carne suína deve diminuir 16% neste ano, para 45,4 milhões de toneladas. Se confirmado, o volume alcançará o nível mais baixo desde 2007. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.