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04/Dec/2025

Zilor divulga resultado do 2º trimestre de 2025/2026

A Zilor Energia e Alimentos, empresa do setor sucroenergético, reportou lucro líquido de R$ 195,5 milhões no segundo trimestre da safra 2025/2026, encerrado em 30 de setembro, crescimento de 81,8% em relação aos R$ 107,6 milhões registrados em igual período da safra anterior. A margem líquida avançou 7,8 pontos porcentuais, para 20,7%. Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado pela recuperação da moagem, ganhos de produtividade e melhora nas margens operacionais, além da contribuição da Unidade Salto Botelho (USB), consolidada nos números desde o início da safra. A receita líquida consolidada somou R$ 945,8 milhões no trimestre, expansão de 13,1% ante os R$ 836 milhões do 2º trimestre de 2024/2025.

A contribuição da USB foi de R$ 144,4 milhões no período. Excluindo esse efeito, haveria retração de 4,1%. O Ebitda ajustado atingiu R$ 561,7 milhões, avanço de 18,3%, com margem de 59,4%, ganho de 2,6%. A USB contribuiu com R$ 39,7 milhões para o indicador. A moagem de cana-de-açúcar totalizou 5,794 milhões de toneladas no trimestre, crescimento de 25,2% ante igual período do ciclo anterior. Desconsiderando a USB, ainda haveria aumento de 9,2%, na contramão das reduções entregues pelo setor. A produtividade medida por TCH (tonelada de cana por hectare) foi de 78,4 toneladas por hectare, ganho de 2,7%.

Destaque para o canavial próprio de Quatá, com aumento de 24,2% no TCH, resultado de investimentos na lavoura, explicou a Zilor. O ATR atingiu 144,9 Kg/t, redução de 2,6%. A produção de açúcar alcançou 416,3 mil toneladas, alta de 25,6%, com foco estratégico no açúcar branco. O mix açucareiro atingiu 50,1% no trimestre. A USB contribuiu com 58,2 mil toneladas, sem esse efeito, o crescimento seria de 8%. Foram produzidos 240 mil metros cúbicos de etanol, expansão de 14%, com priorização do hidratado devido à maior demanda. A USB adicionou 23,6 mil m³. A exportação de energia cresceu 19,3%, para 308,3 mil Mwh.

No primeiro semestre da safra 2025/2026, a Zilor registrou lucro líquido de R$ 438,2 milhões, expansão de 153,9% ante os R$ 172,6 milhões do igual período de 2024/2025, com margem de 24,4%. O desempenho foi beneficiado por maiores volumes comercializados e por efeitos não recorrentes de R$ 354 milhões relacionados à separação da Biorigin. A receita líquida consolidada totalizou R$ 1,799 bilhão no semestre, crescimento de 19,6%. O Ebitda ajustado somou R$ 850,8 milhões, avanço de 22,7%, com margem de 47,3%. A moagem ultrapassou 10 milhões de toneladas no semestre, alta de 15,9%, enquanto a produção de açúcar atingiu 647,2 mil toneladas (+17,5%) e a de etanol alcançou 411,2 mil m³ (+8,1%).

"A Zilor entregou um semestre marcado pela forte recuperação da moagem em todas as unidades, ganhos de eficiência e desempenho financeiro robusto. Nosso foco em produtividade, atribuída a investimentos de melhoria do canavial e disciplina operacional, tem garantido resultados consistentes e em linha com o planejado para a safra. A entrada da Unidade Salto Botelho foi fundamental para reforçar nossa capacidade e estabilidade operacional, gerando valor em um cenário climático desafiador", afirmou o CEO da Zilor, Andre Inserra. O índice de alavancagem encerrou setembro em 1,44 vez, melhora ante 1,67 vez em igual período de 2024. Em novembro, a companhia emitiu R$ 300 milhões em CRA com vencimentos entre 7 e 10 anos para alongar o perfil da dívida. Fonte: Broadcast Agro.