04/Dec/2025
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), os petroleiros iniciaram, na terça-feira (02/12), a realização de assembleias para decidir se entram em greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de dezembro. A paralisação é uma reação à falta de consenso com a Petrobras sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). As votações ocorrem após o fim do prazo dado à Petrobras e suas subsidiárias para apresentar uma nova contraproposta ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e soluções para pontos centrais da pauta da categoria.
No dia 27 de novembro, a FUP reenviou à Petrobras a solicitação de uma proposta objetiva para a solução dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, questão considerada urgente pelos petroleiros, devido ao impacto financeiro, sobretudo para aposentados e pensionistas, acumulado ao longo dos anos. Também cobrou avanços na negociação de um ACT sem aplicação de ajustes fiscais sobre salários e carreiras.
O terceiro eixo de reivindicações diz respeito à "Pauta pelo Brasil Soberano", com a defesa da Petrobras pública, sem privatizações e sem adoção de novo modelo de negócios que fragilize a empresa. Paralelamente às assembleias, aposentados e pensionistas de várias regiões do País retomam, a partir de 11 de dezembro, a vigília em frente à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. O objetivo é reforçar a cobrança por uma solução definitiva para os PEDs, tema que a FUP considera imprescindível para o fechamento do ACT. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.