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11/Nov/2025

Açúcar: mix alcooleiro deve sustentar as cotações

Segundo relatório da XP, após recuar 17% em outubro, o preço do açúcar mostra sinais de estabilização, sustentado pela maior destinação de cana-de-açúcar para a produção de etanol no Brasil. A tendência de baixa do açúcar parece estar perdendo força. A produção de etanol vem reduzindo a oferta de açúcar no mercado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou a estimativa de moagem da safra 2024/2025 do Centro-Sul de 609,8 milhões de toneladas para 607,4 milhões de toneladas. Em contrapartida, a produção de açúcar foi elevada para 41,34 milhões de toneladas, ante 40,64 milhões de toneladas anteriormente. O aumento do mix alcooleiro no fim da safra não deve ser suficiente para compensar a esperada queda de produção de etanol em 2025/2026.

Os preços no atacado subiram 0,8% em novembro, e, nas bombas, a paridade entre o etanol hidratado e a gasolina já ultrapassa 70% em Goiás, mas segue abaixo desse patamar em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. No cenário internacional, as atenções permanecem voltadas à Índia. Usinas locais buscam dobrar as licenças de exportação para 2 milhões de toneladas, diante de uma oferta doméstica considerada confortável. A Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (Isma) projeta produção de 30,95 milhões de toneladas, enquanto a consultoria Czarnikow prevê 32,8 milhões, o que elevaria o superávit global estimado para 8,7 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.